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Araruama, Rio de Janeiro, Brazil
"É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfo, glória, mesmo se expondo a derrota, do que formar fila com os pobres de espirito que nem gozam muito, nem sofrem muito, porque vivem numa penumbra cinzenta, que não conhece vitória nem derrota." Theodore Roosevelt

domingo, 25 de agosto de 2019

Pra que serve a Terapia? De que forma a terapia pode ajudar na sua vida ...

sábado, 3 de julho de 2010

2012 - A Profecia

Pois é... Acabou... Eu nunca vi uma eleição tão suja. Mas enfim, temos um novo presidente. Desta vez teremos uma mulher no comando da nação. Se vai melhorar ou piorar não sei, se for pra gente se basear no nível das campanhas, chega a dar medo...
E por falar em medo, você acredita em profecias?
Pois é, eu sou bastante cética, mas quando eu me toquei que em 2012 teremos eleições para a prefeitura aqui da cidade, confesso que fiquei cabreira...
Essa campanha vai fazer com que o inferno seja aqui!
De um lado, o atual prefeito tentando provar o improvável, de outro, o vice Anderson Moura que, segundo foi proclamado em uma reunião com a Terceira Idade no Bela Bell, é o candidato do deputado Paulo Melo a prefeitura em 2012, para dar um toque de suavidade, a sugestão do nome Márcia Jeovani chega com força total nos cantos e recantos desta nossa querida Araruama.
Aí vem um toque de pimenta...
Chiquinho da Educação está ou não está inelegível? Se puder concorrer, será aqui ou em Búzios? Os admiradores fiéis, continuarão tão fiéis depois do inesperado apoio dado em “praça pública” aos candidatos apoiados pelo atual governo, mais especificamente ao desafeto número um de Araruama, o deputado Paulo Melo? Esse é um enigma que nem Nostradamus, se vivo fosse, conseguiria prever... Afinal, quem sabe o que se passa na cabeça do nosso ex-prefeito?
E os bochichos continuam, tem quem aposte no nome do vereador Saulo Peres que mostrou na campanha para deputado federal estar preparado e é bom de urna.
Eu já reservei o meu lugar bem na frente, vou assistir de camarote. Com certeza essa disputa irá gerar boas crônicas e muitas gargalhadas nesta grande comédia, onde os palhaços, sempre, somos nós.
Vale deixar um recado em tom de profecia: Araruama evoluiu muito nas últimas eleições. Aprendeu a responder nas urnas que, realmente, ri melhor quem ri por último...

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Respeitável Público!

Vai começar o “Grande Circo Eleitoral”!
Palhaços, trapezistas, equilibristas e alguns animais ferozes fazem parte do multimilionário show...
As mágicas começam a acontecer. O dinheiro é retirado da cartola e surgem do nada, obras prometidas, asfaltamentos, cargos públicos são criados, leis absurdas são aprovadas “a toque de caixa”... É o circo que chega...
A platéia um tanto quanto incrédula, assiste passivamente a habilidade dos “ilusionistas”. Muitos acreditam piamente nas “mágicas”, mas, existe um grupo resistente, que não se deixa levar pelas aparências e analisa profundamente os truques que os experientes mágicos lhes apresentam.
Esse circo reaparece de tempos em tempos. Os personagens variam pouco, portanto, a platéia já os conhece. Muitos expectadores já entendem seus truques, assistem impassíveis ao espetáculo, com muita descrença, afinal, pouca coisa mudou em seus números... A “palhaçada” já não consegue sequer arrancar um sorriso, a platéia está cansada e já não quer mais participar do show.
As “feras”, rugem acaloradamente, tentando, com sua ferocidade e astúcia, atrair a atenção da platéia e conseguem... Afinal são experientes e ferozes... Mas, mesmo as feras, passado algum tempo do show, começam a ficar cansativas, repetitivas, e mais uma vez, a atenção da platéia se dispersa...
Quando o circo vai embora, fica uma sensação de euforia e esperança na platéia. Será que essa “trupe” enfim aprenderá novos números que agradem a maioria dos espectadores? Será que as promessas de renovação e respeito a essa enorme platéia serão mantidas?
Até hoje, o que temos visto acontecer tem nos decepcionado...
Logo após o término do espetáculo circense, as máscaras caem, e nós, pobres integrantes da platéia, constatamos que: os únicos palhaços deste espetáculo monumental, fomos nós mesmos...

Onde mora o Perigo...

O perigo não está no grito, está no silêncio...
O perigo não está na mentira, está na verdade...
O perigo não está na ignorância, está no conhecimento...
O perigo não é óbvio, é sutil...
O mais perigoso não é o autoritário, é o gentil...
Vive em constante perigo aquele que subjuga o seu adversário, aquele que se acredita maior, mais poderoso...
Vive em constante perigo o covarde, que se esconde mas esquece que sua sombra pode denunciá-lo, porque mesmo escondido na escuridão da noite, sempre haverá uma estrela a brilhar ou um luar que o desvendará mesmo oculto em seu medo...
Vive em constante perigo aquele que não acredita no que fala, aquele que se omite e pensa estar seguro na carcaça de sua medíocre existência...
Vive em constante perigo aquele que fecha os olhos diante de covardias e atitudes escusas, afinal, o que de mais perigoso pode existir do que não poder enxergar o que está na sua frente?
Vive em constante perigo aquele que não se permite viver, aquele que só sobrevive, acatando as norma e as regras, por mais vis e sórdidas que elas sejam, simplesmente por medo de encarar a sua própria verdade...
Ninguém pode evitar o perigo, afinal viver é o maior de todos os perigos, o melhor que se pode fazer é encará-lo de frente, é ser franco, é ter caráter, é ter coragem de dizer não... Mesmo que o sim seja extremamente tentador....

A menina da Janela...

Olhando da janela, o que se via era um pequeno lugarejo onde as pessoas circulavam de maneira automática, como se fossem teleguiadas a seguir este ou aquele caminho. As opções eram restritas, pra direita ou para a esquerda, não havia como mudar o rumo e caminhar por conta própria, quem tentasse, era rechaçado e excluído. E assim, durante anos a fio, o vilarejo seguia seu destino pré-determinado, esquerda ou direita, nada alem disso.
A menina que olhava pela janela achava aquilo incompreensível. Preferia ficar ali, naquela janela observando, a ter que se enquadrar em uma daquelas duas opções. Porque ela não podia seguir para qualquer lado? Porque teria sempre que ir ou para a direita ou para a esquerda? Haviam tantas possibilidades... Quem determinava aquela ordem? Sem encontrar respostas, permanecia observando da sua janela, aquelas pessoas tristes seguindo aquele enquadramento. Porem a menina havia percebido que, de tempos em tempos, as pessoas do vilarejo ficavam rodopiando sem rumo, perdidas sem saber qual seria agora a sua direção, isso durava alguns meses, mas, assim que as eleições acabavam os rumos predeterminados retornavam e a rotina de esquerda e direita recomeçava cansativamente, tristemente... A menina percebia que algumas pessoas que antes circulavam pela esquerda, após esse momento, mudavam para a direita e vice e versa, mas jamais saiam do rumo ou simplesmente paravam em um determinado local. Pareciam temer alguma coisa, mas afinal o que seria?
Um belo dia, a menina ousou sair daquela janela, foi para o meio da rua e ali ficou. A menina começou a declamar uma poesia e, como num passe de mágica, as pessoas que seguiam, cada uma para o seu lado pré-determinado, foram parando e ficando, encantados com a beleza das palavras proferidas pela menina da janela... E naquele dia um milagre se fez, logo um rapaz apareceu com um violão e cantou tão bonito que mais pessoas pararam para ouvi-lo, um artista plástico chegou com suas tintas e pincéis e começou a transpor para a tela toda a beleza da paisagem daquele vilarejo, um palhaço surgiu, sabe-se lá de onde, e encantou a criançada do local... Quando as pessoas se deram conta, tanto as da direita quanto as da esquerda estavam juntas, algumas emocionadas choravam, outras sorriam e daquele dia em diante nunca mais elas permitiram que lhes ditassem o caminho.
O vilarejo prosperou, as pessoas hoje andam para o lado que mais lhes agrade e a menina da janela só observa os pássaros e a beleza daquele vilarejo que aprendeu a amar tanto...